Fonte: European Construction Industry Federation FIEC
3 comentários:
Anónimo
disse...
Pela leitura do quadro, pode constatar-se que o sector da construção em Portugal está em queda desde 2001. Até este ano, os suburbios das cidades foram povoados com construção barata de má qualidade, o que originou um exodo das populações. Neste momento temos as cidades despovoadas, os acessos de automóvel entupidos constantemente e a população a habitar casas de má qualidade. Curiosamente encontro um paralelo com a situação portuguesa na Alemanha e Israel. No entanto estes países, onde regra geral impera construção de boa qualidade, estão face a um decréscimo no número de novas construções por razões que se prendem com a longevidade das já existentes. Penso que em Portugal conhecerá um novo boom na construção, quando a existente de má qualidade apresentar já as suas patologias "vulgares" e for necessário construir de novo.
Hbaptista, fez uma análise interessante. Penso que a àrea da manutenção e reabilitação têm possibilidades de intervir de forma importante no sector da Construção. Efectivamente, requalificar os centros das cidades não é tarefa fácil, e corrigir as anomalias da construção barata que referiu será outra das dores de cabeça do futuro. Acima de tudo, é também importante evitar que a correcção desta falta de estratégia do passado não contribua para futuras segregações sociais e maiores desiquilíbrios urbanos.
a altura de reabilitar já chegou há muito (os centros históricos decadentes e despovoados, antes de qualquer subúrbio com casas de má qualidade). Faltam ainda é políticas de incentivos à reabilitação por parte dos privados. É muito mais rentável construir de raiz que reabilitar. E aí tem voz activa o planeamento municiapl na criação de mecanismos fiscais de incentivo a esse investimento pelos privados. reabilitar ainda não é um bom negócio.
3 comentários:
Pela leitura do quadro, pode constatar-se que o sector da construção em Portugal está em queda desde 2001. Até este ano, os suburbios das cidades foram povoados com construção barata de má qualidade, o que originou um exodo das populações. Neste momento temos as cidades despovoadas, os acessos de automóvel entupidos constantemente e a população a habitar casas de má qualidade. Curiosamente encontro um paralelo com a situação portuguesa na Alemanha e Israel. No entanto estes países, onde regra geral impera construção de boa qualidade, estão face a um decréscimo no número de novas construções por razões que se prendem com a longevidade das já existentes. Penso que em Portugal conhecerá um novo boom na construção, quando a existente de má qualidade apresentar já as suas patologias "vulgares" e for necessário construir de novo.
Hbaptista, fez uma análise interessante. Penso que a àrea da manutenção e reabilitação têm possibilidades de intervir de forma importante no sector da Construção. Efectivamente, requalificar os centros das cidades não é tarefa fácil, e corrigir as anomalias da construção barata que referiu será outra das dores de cabeça do futuro.
Acima de tudo, é também importante evitar que a correcção desta falta de estratégia do passado não contribua para futuras segregações sociais e maiores desiquilíbrios urbanos.
a altura de reabilitar já chegou há muito (os centros históricos decadentes e despovoados, antes de qualquer subúrbio com casas de má qualidade). Faltam ainda é políticas de incentivos à reabilitação por parte dos privados. É muito mais rentável construir de raiz que reabilitar. E aí tem voz activa o planeamento municiapl na criação de mecanismos fiscais de incentivo a esse investimento pelos privados.
reabilitar ainda não é um bom negócio.
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