quarta-feira, janeiro 30, 2008

Código dos Contratos Públicos já foi publicado



O Código dos Contratos Públicos (CCP) foi publicado esta semana no Diário da República. O diploma, que estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo, foi aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, entrando em vigor passados seis meses sobre esta data. Contudo, as empreitadas de obras públicas só passarão a ter de ser obrigatoriamente lançadas on-line com carácter obrigatório um ano após a vigência do próprio Código.Este documento, recorde-se, agrega diplomas que estavam dispersos na legislação portuguesa e vem reformar a contratação pública no País, tendo sido, ao longo do seu complexo e demorado processo legislativo, alvo de diversas críticas por parte da FEPICOP-Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, que não revê em alguns dos seus preceitos nem o tão propalado objectivo do Governo de definir com mais clareza o papel das empresas e do Estado nesse domínio, nem a realidade do mercado do Sector.O regime previsto para os preços anormalmente baixos e para os erros e omissões dos projectos, as regras relativas aos concursos limitados com prévia qualificação, a possibilidade de recurso ao ajuste directo em algumas obras até um milhão de euros, o conceito de preço base e o limite dos trabalhos a mais foram alguns dos aspectos contestados pela Federação durante a elaboração do Código.Atenta a nova realidade que o CCP representa para todos os agentes que com ele terão de trabalhar, a AECOPS está a preparar um conjunto de sessões de esclarecimentos sobre o mesmo, cujo calendário será oportunamente divulgado.
Fonte: Aecops
Decreto de lei aqui

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Empresas apostam forte no conceito Second Life

O mundo virtual do Second Life tem verificado um crescimento acentuado nos últimos anos, antevendo as suas potencialidades como plataforma de comunicação e simulação. Prevê-se que este crescimento continue a sentir-se e se desenvolvam cada vez mais funcionalidades e ferramentas direccionadas para este conceito de virtualização da realidade.

É importante que, a par da tecnologia, a sociedade faça um esforço para analisar os benefícios que podem ser gerados através da incorporação deste novo conceito de informação.






A Beta Technologies, empresa portuguesa de «arquitectos do mundo virtual», tem em carteira cerca de 50 projectos internacionais relativos ao Second Life, uma ferramenta que usa a Internet para simular uma vida paralela à real e que conta com mais de 10 milhões de utilizadores. «No Second Life podemos fazer essencialmente os mesmos negócios que fazemos na vida real. Para já, as áreas de negócio que se têm desenvolvido mais são o marketing, o tele-trabalho e as conferências», afirmou Jorge Lima, fundador da Beta Technologies, durante o evento “Mundos Virtuais”, que teve lugar ontem no Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). O evento, organizado por alunos e professores da FCTUC, reuniu cerca de 40 pessoas e procurou explorar as novas possibilidades do mundo virtual, reunindo especialistas, empresas e público interessado no tema. A empresa Beta Technologies é responsável por dezenas de projectos que chegam de todo o mundo para serem construídos no Second Life. «Já construímos inúmeros edifícios, filmes, eventos, veículos, jogos e muito mais», afirma Jorge Lima.«Um dos trabalhos que realizámos foi a representação de teatros europeus, desde a Antiga Roma até aos mais modernos. Alguns já não existem. O objectivo é auxiliar empresas e universidades que precisam de informação sobre determinados locais», afirmou.«Uma vez um cliente internacional, que vende bombas de água, insistiu para nós criarmos essas bombas de água no Second Life. Queria mostrar como uma bomba de água pode ser colocada em África para auxiliar uma aldeia com 150 pessoas», exemplificou.
O responsável considerou ainda que, tal como na vida real, «a comunicação é um dos projectos mais interessantes e complexos do Second Life».O Second Life utiliza a Internet para criar um ambiente virtual que simula a vida real e social do ser humano. Tal como na realidade, o utilizador pode conhecer pessoas e realizar tarefas lúdicas. Mas o Second Life é cada vez mais uma ferramenta séria de trabalho, que favorece o comércio virtual, a troca de informação e a realização de reuniões e palestras, formando uma rede social virtual completa. Em inglês Second Life significa “segunda vida”, porque cria uma vida paralela à real. No início, o utilizador cria um avatar, o seu alter-ego no mundo virtual. A configuração do avatar é vasta. Constituição física, roupa ou a cor de pele são alguns dados que podem ser escolhidos.Depois o utilizador é lançado no universo virtual, tendo liberdade para construir uma casa, adquirir uma profissão ou simplesmente passar o tempo a comunicar. Milhares de edifícios e espaços virtuais são copiados do mundo real. Este ambiente virtual tem recebido atenção especial por parte das instituições.
A NASA já anunciou que, ainda durante 2008, vão utilizar o Second Life para realizar experiências científicas, incluindo uma viagem à lua, aproveitando o reduzido custo de produção. A universidade de Coventry, Inglaterra, dá aulas de medicina, através do Second Life. O potencial é enorme. Em Portugal, os Da Weasel estrearam um novo trabalho musical no Rock Rendez-Voz existente no Second Life e a Universidade de Aveiro está representada no Second Life desde Maio de 2007. São apenas exemplos de um universo que tem actualmente mais de 10 milhões de utilizadores mundiais, 50 mil são portugueses.

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Lisboa: Concurso ideias para Parque Mayer recebeu 30 propostas

«Foram apresentadas trinta propostas, o que é demonstrativo do interesse das pessoas, já que este foi um concurso aberto», disse à Lusa o vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa, Manuel Salgado (PS).

O júri do concurso, presidido pelo arquitecto Nuno Teotónio Pereira, deverá tomar uma decisão dentro «duas a três semanas», prevê Manuel Salgado, apesar de não existir um calendário fixo para a tomada de decisão.

«Após a decisão, julgo que em um mês teremos condições para apresentar em Câmara os termos de referência para o plano de pormenor«, afirmou o vereador.
Num processo à parte, está igualmente a decorrer o concurso público de engenharia e arquitectura para a reabilitação do teatro Capitólio, conforme o projecto original do arquitecto Cristino da Silva.

«O arranque do plano de pormenor vai coincidir com a escolha da equipa que vai reabilitar o Capitólio», acrescentou Manuel Salgado.
Os projectos apresentados ao concurso de ideias incidem sobre a área que compreende os edifícios do Parque Mayer, do Jardim Botânico, da antiga Escola Politécnica e área envolvente.
No total, são cerca de 14 hectares, numa zona delimitada pelas ruas do Salitre, Nova de São Mamede, da Escola Politécnica, Praça do Príncipe Real, Calçada da Patriarcal, Rua da Alegria, Praça da Alegria e Travessa do Salitre.

Os projectos devem promover a «valorização e dinamização do espaço do Parque Mayer e do jardim Botânico» e prever a «criação de um conjunto de infra-estruturas culturais, complementares do Cine-Teatro Capitólio».
Diário Digital / Lusa
25-01-2008 18:05:00

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Adopting BIM for facilities management

A respeito da gestão de edifícios deve salientar-se o contributo do BIM para a integração da informação que acompanha a exploração e manutenção do edifício. Um interface virtual 3D onde o edifício possa ser gerido e toda a informação relativa a ele possa ser armazenada e analisada possui potencialidades bastante grandes, podendo ser certamente um dos catalisadores da crescente adopção do conceito BIM. O formato ifc está na base dos desenvolvimentos.
A este respeito refere-se o trabalho realizado pela Construction Innovation.


Construction Innovation will launch a new industry publication Adopting BIM for facilities management at the Royal Australian Institute of Architects (RAIA) conference in Melbourne, 19-22 April.
The second industry report to be developed from the Sydney Opera House FM Exemplar project series,the report provides a comprehensive overview of the digital modelling research stream of the project led by John Mitchell, principal of the consulting company CQR Pty Ltd and consultant to Construction Innovation's research partner CSIRO, which focuses on the application of Construction ICT, specialising in BIM and open standard model sharing such as IFC.
This research demonstrates significant benefits in digitising design documentation and operational and maintenance manuals and focuses on:
- Re-usability of standardised BIM for FM purposes
- Potential of BIM as an information framework acting as an integrator for various FM data sources
- Flexibility of BIM to cope with business-specific data and requirements
- Commercial FM software using standarised BIM
- The ability to add (organisation-specific) intelligence to the model
- A roadmap for Sydney Opera House to adopt BIM for FM.

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

Asite Project Workflow wins award for Best Construction Process Management

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Asite and Grosvenor won the IT showcase award 2007 in the Best Construction Process Management category for their exceptional performance on the Liverpool Paradise Street Area (PSDA) Project.

PARADISE STREET CASE STUDY

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Asite was deployed in the early stages of planning, at Grosvenor's request, to enable the project teams to share information during the multiple planning applications. As the project has grown, Asite Project Workflow was implemented in a hierarchical structure whereby a top-level Masterplan Site allowed the overall scheme information to be available to all members of the project team.

As individual Sub-Projects entered detailed design phase, they were given a Detailed Design and Construction (DDC) PWF workspace to facilitate design and delivery, with required information from the Masterplan linked into the relevant DDC site. Adopting Asite in the early stages of the project during Stage C where the volume of the documentation was relatively low and complexity had not yet developed, ensured that document systems were defined and carried through the whole project.
Implementation of Project Workflow enabled the project teams to manage the end-to-end processes more successfully. Adoption of PWF allowed more time to agree to any outstanding protocol issues and for the use of the technology to become habitual prior to the onset of the Stage D phase.

The effort spent in the early phases of the project to ensure that implementation was appropriately structured was key to success and allowed the size and complexity of the project to easily develop within a defined structure.
The flexibility of PWF to accommodate the complexity of the project and to define an appropriate structure was essential in the ongoing management of each phase of development.
The ability to report across multiple repositories facilitated the management of the scheme's complexity in a straightforward and simple manner.


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A respeito da gestão de projectos no sector da construção, julgo que estamos perante um momento de transição que deverá permitir melhoramentos relevantes ao nível da produtividade do sector. As mudanças verificar-se-ão, não só ao nível das técnicas e tecnologias utilizadas, mas também ao nível da própria estrutura de gestão.


A figura de um gestor de projecto global é inevitável, devendo surgir como apoio ao dono-de-obra e ter responsabilidades no planeamento e gestão da cadeia de produção. A visão da produção deve ser integrada e apoiada em tecnologias avançadas de modelação 3D, simulação, gestão do fluxo de informação, ferramentas colaborativas electrónicas e que permitam capacidades de interoperabilidade elevadas. As plataformas web de arquitectura SOA surgem como instrumentos de apoio ao projecto flexíveis e com funcionalidades ao nível da gestão da informação muito potentes.


A empresa apresentada neste texto está, de certa forma, a testar a adequabilidade deste tipo de serviços à gestão moderna. Após alguns anos de desenvolvimento de software técnico com componentes tecnológicas avançadas o sector da construção começa a sentir-se preparado para dar alguma racionalidade a essas tecnologias, no sentido de ser possível integrar a cadeia de produção e encarar a complexidade dos projectos actuais.

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António Aguiar da Costa