Olhando de forma objectiva para o que se passa com a certificação energética dos electrodomésticos, verifica-se que há um problema intrínseco à modalidade de classificação que pode tornar o critério inviável no futuro. Veja-se que a eficiência varia entre as classes A (mais eficiente) e G (menos eficiente), sendo que para alguns aparelhos, como os frigoríficos, existem já classes A+ e A++.
(mais informações consultar http://www.ecocasa.org/index2.php )
Podemos imaginar, que as evoluções pretendidas ao nível de eficiência não devem possuir um limite superior rígido, pois idealmente essa eficiência deve ser sempre crescente, ainda para mais quando estamos a tratar de assuntos cujos conhecimentos estão em constante desenvolvimento.
Podemos imaginar, que as evoluções pretendidas ao nível de eficiência não devem possuir um limite superior rígido, pois idealmente essa eficiência deve ser sempre crescente, ainda para mais quando estamos a tratar de assuntos cujos conhecimentos estão em constante desenvolvimento.
Caso contrário, tal como está a acontecer com o exemplo referido, caímos no ridículo de obter classificações A+, A++, A+++, A++++, por aí adiante, que têm um impacto falível, menos evidente e pouco racional.
Assim, nesta fase inicial de implementação do Sistema de Certificação Energética de Edifícios, devem ponderar-se algumas considerações relevantes quanto a possíveis classificações a utilizar:
- Caso se pretenda identificar o desempenho energético de um edifício, ou de alguns dos seus componentes, à semelhança do que é feito para os aparelhos eléctricos, a classificação utilizada não deverá possuir um limite superior fixo;
- Tendo em consideração que a sociedade tem aumentado os seus níveis de formação, deve ponderar-se a utilização de um critério que tenha algum significado prático e pedagógico, no sentido em que a percepção do seu significado pode contribuir para a divulgação do conceito. Ou seja, se possível, deve utilizar-se um factor numérico, obtido a partir de considerações intrínsecas ao conceito de eficiência, em detrimento de uma classe, que não possui informação por si só.
Assim, nesta fase inicial de implementação do Sistema de Certificação Energética de Edifícios, devem ponderar-se algumas considerações relevantes quanto a possíveis classificações a utilizar:
- Caso se pretenda identificar o desempenho energético de um edifício, ou de alguns dos seus componentes, à semelhança do que é feito para os aparelhos eléctricos, a classificação utilizada não deverá possuir um limite superior fixo;
- Tendo em consideração que a sociedade tem aumentado os seus níveis de formação, deve ponderar-se a utilização de um critério que tenha algum significado prático e pedagógico, no sentido em que a percepção do seu significado pode contribuir para a divulgação do conceito. Ou seja, se possível, deve utilizar-se um factor numérico, obtido a partir de considerações intrínsecas ao conceito de eficiência, em detrimento de uma classe, que não possui informação por si só.
1 comentário:
Concordo plenamente! Estamos a atingir o ridiculo das classificações A+(...)+. No mercado já é complicado encontrar algo que esteja abaixo da classe B. Nem mesmo os electrodomésticos da Worten ou da Rádio Popular são abaixo da classe B. É urgente repensar a classificação energética nos electrodomésticos como forma de incentivo à inovação das empresas e à exigência das populações!
Enviar um comentário