Um dos mais recentes desafios é, sem dúvida, a definição e quantificação da Performance das infra-estruturas.
A segurança, a estabilidade estrutural e a integridade global foram os principais objectivos que levaram ao desenvolvimento de normas e regulamentos para projecto, no entanto, surgem agora novas preocupações, principalmente a do controlo de riscos (desastres naturais, acidentes, ataques terroristas) e a da identificação da Performance da infra-estrutura.
A segurança e a integridade global, outrora as principais directrizes do projecto, não são suficientes para as exigências crescentes da sociedade.
A operacionalidade torna-se assim um factor que deve também ser tido em conta, pois uma falha poderá levar a perdas económicas importantes, desagrados sociais relevantes e a prejuízos internos vários ao nível das políticas sociais e económicas.
Da mesma forma, a sustentabilidade deve ser encarada como inevitável quando se concebe um projecto. Questões como a eficiência energética, comportamento térmico, poluição ambiental, utilização de materiais recicláveis, energias alternativas, criação de planos de manutenção e reengenharia (análises feitas durante a vida útil para verificação da adequabilidade do projecto), são temas prioritários e que merecem toda a atenção.
O projecto deve ser concebido com bases nas diversas preocupações anteriormente referidas, de forma a possibilitar atingir um nível de performance mínimo e controlando os riscos da forma mais completa possível. Estudos recentes, têm a vindo a desenvolver critérios de análises de desempenho, assim como ferramentas de apoio à decisão, algumas delas possibilitando a optimização com múltiplos objectivos (multi-objective genetic algorithm) dada a grande diversidade de preocupações existentes e possibilidades distintas de resolução dos problemas (Furuta 2006).
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