segunda-feira, novembro 13, 2006

Sector da Construção precisa de Inovação


Construção perde 1.100 empresas por ano desde 2003



O sector da construção civil e obras públicas perdeu, nos últimos três anos, 3300 empresas e 74 mil postos de trabalho. Segundo sublinha o Diário de Notícias, esta é a consequência directa da crise que afecta o sector e que resulta já numa quebra acumulada da produção de 20,6%.

«Depois de cinco anos de recessão vai seguir-se mais um ano de crise, pois duvido que, com os níveis de investimento previstos no Orçamento do Estado para 2007, o sector da construção tenha um ano de recuperação», sublinhou Reis Campos o presidente da AICCOPN à margem da sessão de abertura do I Congresso Ibérico da Construção Sustentável.

A situação é realmente preocupante. Não julgo, no entanto, que a solução seja o investimento económico do governo, numa altura em que as condições financeiras do país não são as melhores. Por outro lado, existem empresas que têm apresentado crescimentos bastante positivos, com desempenhos bastante bons, o que, de certa forma, quer dizer que existem possibilidades de evolução se a estratégia de crescimento for bem pensada. Recuperar o sector com base em investimentos do governo não me parece de forma nenhuma uma medidada sustentável.

Quanto a mim, o governo deve sim, definir políticas de gestão do sector da construção, definir directrizes de inovação, educar os donos de obra e a sociedade e sensibilizá-los para novas problemáticas planear estratégias de investimento futuro e impulsionar o rejuvenescimento do sector, impulsionando o surgimento de empresas jovens, tecnologicamente evoluidas e adaptadas ao Mercado Glogal.

Ás empresas cabe a adopção de uma estratégia de inovação e desenvolvimento mais activa e um planeamento de produção baseado num retorno com um prazo mais alargado do que o normal para sector. A prioridade, neste momento, deve ser o trabalho, para que, quando o país estiver em melhores condições económicas, a experiência entratnto ganha seja a razão de projectos cada vez maiores.

Sem comentários: