sexta-feira, novembro 02, 2007

BIM na América

A entidade Americana designada por General Services Administration (GSA) é uma agência independente do Governo Norte Americano, criada para apoiar e gerir o funcionamento das agências federais. A GSA fornece produtos e serviços ao gabinetes governamentais, gere o transporte e o espaço relativo a cada empregado federal e desenvolve políticas governamentais de minimização de custos, entre outras tarefas de gestão. A missão que lhe é atribuida é assim ajudar as agências federais a melhorar o serviço público oferecendo soluções optimizadas, serviços e políticas de gestão que representem a máxima criação de valor (Wikipedia).


BIM na perspectiva da GSA


Em 2003 a GSA estabeleceu o Programa Nacional 3D-4D-BIM. Através dos seus serviços de apoio à construção pública executou mais de 10 projectos piloto, tendo mais de 15 projectos em desenvolvimento, estando ainda a apoiar e suportar o 3D, 4D e o BIM em cerca de 35 projectos em curso espalhados por toda a América do Norte.

É obvio o comprometimento sério da GSA com as novas tecnologias que envolvem o 3D, 4D e o BIM e, consequentemente, os desenvolvimentos são notórios.

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O BIM é naturalmente o principal objectivo deste investimento. A inclusão da informação nos modelos (relembro que BIM significa Building Information Modeling) tornou os modelos computacionais ferramentas importantes para a coordenação, simulação e optimização dos projectos.
Como uma base central de armazenamento de informação e criação de conhecimento o BIM constitui um importante suporte à decisão e uma tecnologia que possibilita uma integração bastante abrangente do projecto, estando nos objectivos da GSA a aplicação efectiva do BIM às diversas fases do ciclo de vida dos empreendimentos, a par de outras àreas de desenvolvimento: faseamento 4D, laser scanning, energia, sustentabilidade, validação de movimentos e segurança.

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Pelas contas que tenho feito o período de tempo que a inovação e desenvolvimento demora a cruzar o atlântico é de cerca de 7 anos. Esperemos que lá para 2010 um investimento deste género também seja feito em Portugal.




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