sexta-feira, novembro 30, 2007

Brisa certifica sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação

A Brisa certificou o sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI). Esta certificação garante que a concessionária de auto-estradas tenha uma "metodologia de inovação, orientada para a criação de novos negócios ou processos que potenciem a criação de valor para a empresa", revelou a Brisa.

ver notícia completa em Jornal de Negócios

A este respeito é importante realçar outras empresas que possuem já sistema de gestão da IDI. E esperar que, em termos práticos, estes sistemas signifiquem avanços sucessivos nesta àrea.




segunda-feira, novembro 12, 2007

Sistema de autocarros com rotas mais identificaveis




O autocarros são identificados por um número, suficiente para alertar qual a sua rota aos atentos passageiros que esperam na estação, no entanto, este número possui fragilidades quando está em causa a informação perante qualquer transeunte, ou até uma informação a distância mais considerável. A necessidade de informar qualquer transeunte pode, a meu ver, representar um alerta importante para as potencialidades do serviço.
O que está em causa é a capacidade, por parte do sistema de autocarros, de informar e de se aproximar das pessoas na sua globalidade. Imaginando que um autocarro, em vez de um número pouco perceptível e memorizável, apresenta uma pintura com uma combinação de cores específica, é fácil entender que a chamada de atenção será potencializada. Quando esta combinação de cores começasse a ser identificada por qualquer um de nós, em trajectos que normalmente fazemos, seriamos alertados para a possibilidade de existir um serviço que percorre o nosso percurso normal, situação que julgo que iria surpreender muita gente pois muitos de nós não teve a preocupação de saber se existe algum algum autocarro que faça o trajecto casa-trabalho, por exemplo, e não é através dos números de identificação que se vêem na rua que se faz essa associação.

Nenhum de nós se identificará perante outra pessoa através do seu número BI, e a forma de vestir e de falar é preponderante no efeito produzido sobre a outra pessoa porque dá uma ideia da forma de ser, de agir e até dos próprios interesses. É esta maior proximidade e facilidade de identificação que está em causa. A identificação dos autocarros deve ser mais simples, mais intuitiva e implicar a criação de um maior carisma perante todos. Qualquer transeunte deve, aos poucos, familiarizar-se com os autocarros que se movimentam nos trajectos que usualmente faz para que, de forma gradual e natural, comece a familizarizar-se com a rotas que lhe poderão ser úteis. Este conhecimento gradual é estimulado não pela identificação dos autocarros com números, que dificilmente chamam à atenção ou são dificilmente memorizáveis, mas através de combinações de cores que poderão ajudar as pessoas a fazer as associações necessárias para, aos poucos, perceberem quais as rotas que lhes poderão ser uteis.


António Aguiar da Costa

Livro de Reclamações aplicável ao Sector da Construção


Foi publicado na 1ª Série do Diário da República de 6 de Novembro, o Decreto-Lei nº 371/2007 que constitui a primeira alteração ao Decreto-Lei nº 156/2005, de 15 de Setembro, estabelecendo a obrigatoriedade de existência e disponibilização do livro de reclamações em todos os estabelecimentos onde se forneçam bens ou se prestem serviços aos consumidores.
Trata-se de uma obrigação geral, para todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que assenta nos seguintes pressupostos: existência de um estabelecimento físico, fixo ou permanente, o contacto directo com o público e o fornecimento de um bem ou prestação de um serviço.
Assim, os estabelecimentos das empresas de construção civil, de promoção imobiliária e de administração de condomínios encontram-se, agora, expressamente abrangidos por tais obrigações, sendo o InCI, IP, a entidade para a qual as reclamações deverão ser remetidas, enquanto entidade responsável pela fiscalização, instrução e aplicação de eventuais coimas e sanções acessórias decorrentes da violação das disposições legais.
O presente diploma entrará em vigor 60 dias após a sua publicação, isto é, no dia 05/01/2008.



ver aqui

sábado, novembro 03, 2007

sexta-feira, novembro 02, 2007

BIM na América

A entidade Americana designada por General Services Administration (GSA) é uma agência independente do Governo Norte Americano, criada para apoiar e gerir o funcionamento das agências federais. A GSA fornece produtos e serviços ao gabinetes governamentais, gere o transporte e o espaço relativo a cada empregado federal e desenvolve políticas governamentais de minimização de custos, entre outras tarefas de gestão. A missão que lhe é atribuida é assim ajudar as agências federais a melhorar o serviço público oferecendo soluções optimizadas, serviços e políticas de gestão que representem a máxima criação de valor (Wikipedia).


BIM na perspectiva da GSA


Em 2003 a GSA estabeleceu o Programa Nacional 3D-4D-BIM. Através dos seus serviços de apoio à construção pública executou mais de 10 projectos piloto, tendo mais de 15 projectos em desenvolvimento, estando ainda a apoiar e suportar o 3D, 4D e o BIM em cerca de 35 projectos em curso espalhados por toda a América do Norte.

É obvio o comprometimento sério da GSA com as novas tecnologias que envolvem o 3D, 4D e o BIM e, consequentemente, os desenvolvimentos são notórios.

.

O BIM é naturalmente o principal objectivo deste investimento. A inclusão da informação nos modelos (relembro que BIM significa Building Information Modeling) tornou os modelos computacionais ferramentas importantes para a coordenação, simulação e optimização dos projectos.
Como uma base central de armazenamento de informação e criação de conhecimento o BIM constitui um importante suporte à decisão e uma tecnologia que possibilita uma integração bastante abrangente do projecto, estando nos objectivos da GSA a aplicação efectiva do BIM às diversas fases do ciclo de vida dos empreendimentos, a par de outras àreas de desenvolvimento: faseamento 4D, laser scanning, energia, sustentabilidade, validação de movimentos e segurança.

.
Pelas contas que tenho feito o período de tempo que a inovação e desenvolvimento demora a cruzar o atlântico é de cerca de 7 anos. Esperemos que lá para 2010 um investimento deste género também seja feito em Portugal.