A empresa norte-americana quer alargar à maioria dos arquitectos e projectistas utilização da última geração de ferramentas de desenho A Autodesk prepara-se para revolucionar nos próximos anos as áreas de arquitectura, engenharia, desenho de maquinaria e jogos digitais através de uma nova geração de ferramentas de desenho assistido por computador («Building Information Modeling» - BIM, modelização da informação da construção). O conceito, apresentado recentemente à comunidade de utilizadores numa conferência em S. Francisco, na Califórnia, baseia-se na prototipagem digital avançada do que se vai construir. Na prática é uma tecnologia que permite ter uma experiência antes de as ideias serem reais. Usada apenas por 10 a 15% dos projectistas, o BIM, segundo a Autodesk, "vai ser inevitável a curto prazo", devido aos seus pontos fortes. Permite, nomeadamente, coordenar a informação do desenho digital e a respectiva documentação. E também permite usar essa informação para aferir a visualização, simulação e análise do desempenho, futuro aspecto físico e custo. Por fim, esta nova tecnologia promete ser uma ponte fidedigna entre arquitecto, engenheiro, construtor e dono da obra, que se traduz numa redução de tempo e de custo. E ajuda a minimizar o impacto ambiental na fase da conclusão da obra. Carl Bass, director-geral da Autodesk, defende que os protótipos virtuais baseados no BIM são a resposta ideal às tendências emergentes. É o caso da vivência digital, onde se registará uma explosão de conteúdos, em especial ao nível lúdico (os jogos ultrapassarão a televisão e a Internet), da globalização dos produtos e do ambiente. Não menos importante é o «boom» de construção de infra-estruturas que é um mercado estimado de 30 mil milhões de euros (só a China, por exemplo, planeia construir 50 novos aeroportos e vai reabilitar outros 30).
in Expresso
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